segunda-feira, 27 de abril de 2020

SANTA CEIA

I. POR QUE PARTICIPAR DA SANTA CEIA?

1. Para ser obediente ao Senhor. Mt. 26:26; Mc. 14:22.

2. Em memória à morte do Senhor. Lc. 22:19; 1 Co. 11:24,25.

3. Para confessar que, pelo sangue de Jesus, temos o perdão. Mt. 26:28.

4. Para ter comunhão com Cristo e com os crentes. 1 Co. 10:16,17.

5. Para oferecer gratidão e adoração. Ap. 5:9,13,14.

6. Para anunciar a volta do Senhor. 1 Co. 11:26.

7. Para participar da vida eterna. Jo. 6:54ss.

II. DOIS SIMBOLOS MARAVILHOSOS: PÃO E VINHO.

O grão de trigo, do qual vem o pão, cai primeiro na terra e morre.

Isto aconteceu com o Senhor. Jo. 12:24.

1. O significado do pão.

a) O trigo é cortado, trilhado e moído. Assim o nosso Senhor foi batido, açoitado, coroado com espinhos e morto. Hb. 2:9.

b) O pão também nos mostra a natureza da Sua morte. O pão é assado no forno com muito calor. Pv. 17:3; 1 Co. 3:13,15; 1 Pe. 4:12.

c) O pão é um símbolo do novo homem. Cristo é o autor da nossa nova vida. Pv. 8:35; Ap. 21:5.

Pão é o alimento do novo homem. Jo. 6:35. Sim, ainda mais, Ele oferece a plenitude da vida nova. Jo. 1:16.

d) O pão também mostra nossa nova e maravilhosa união, um pão, um corpo. Nós somos um, com Ele, e através dEle. Jo.17:21; Gl. 3:28; Hb.2:11.

e) Um com Ele por toda eternidade. Jo. 17:24; Ap. 19:9.

2. O significado do vinho.

a) O vinho lembra a Sua vida oferecida por nós. Jo. 10:18; Is. 53:7,8.

b) Lembra da nova aliança no sangue de Jesus. Lc. 22:20. c) De que maneira recebemos esta nova vida? Jo. 6:55,56.

III. A ÚLTIMA PASCOA.

Jesus celebrou-a com Seus discípulos na noite em que foi traído. 1 Co. 11:23. A páscoa também é chamada de: a festa dos pães Asmos.

1. Esta festa era celebrada em memória:

a) À noite, no Egito, quando Deus mandou Seu juízo sobre Faraó, matando todos os primogênitos do Egito e libertando o povo de Israel. Todos os primogênitos do povo de Israel foram consagrados ao Senhor. Êx. 12; 13:1,2.

b) Ao cordeiro, dado para eles por Deus. Deus colocou Seu povo debaixo da proteção do sangue deste cordeiro, que morreu no lugar de Israel. Jo. 1:29.

b) A saída do Egito, da terra da escravidão. Para os egípcios foi a noite de maior sofrimento, mas para Israel a noite de maior alegria. Foi a saída da escravidão, que durou séculos.

2. Em contrapartida a esta noite; está a noite da traição do Filho do homem. l Co. 11:23.

a) A noite da traição foi a que mais pesou para o Senhor e para a história da humanidade. l Co. 11:23.

b) Naquela noite Ele celebrou a páscoa com seus discípulos. Lc. 22:15.

c) Nela, Ele foi entregue por todos nós. Is. 53:3-7.

d) Na mesma noite, o primogênito colocou-se no abismo que o pecado causou entre Deus e os homens. Ez. 22:30; Is. 59:16.

e) Nela, Deus colocou-nos debaixo da aspersão do sangue. l Pe. 1:2.
Mas deu seu Filho como Cordeiro da páscoa. l Co. 5:7; 1 Pe. 1:19.

IV. A CEIA DO SENHOR E SUA CELEBRAÇÃO.

A festa da páscoa, que o Senhor desejou comer com seus discípulos já havia passado.

Jesus, o verdadeiro cordeiro pascal, deveria ser logo sacrificado. Agora o Senhor instituiu uma nova e muito mais significativa ceia.

Naquela noite terminou a dispensação judaica (a lei) e a graça vigorou. Observemos brevemente a singular celebração.

A festa da páscoa passou. Judas aceitou a parte que o Senhor lhe tinha dado e retirou-se. O Senhor ficou sozinho com os onze. Então tomou pão e vinho e explicou-lhes estes símbolos. Sem palavras, esta ceia apresenta as mais preciosas verdades: a salvação consumada e o perdão dos pecados.

1. É uma festa de redenção. Ef. 1:7.

2. É uma festa em memória de Jesus. Lc. 22:19; 1 Co. 11:24,25.
Como Israel festejou a sua libertação do Egito, assim festejamos também nossa libertação do pecado.

A ceia é em memória do seu sofrimento e da sua morte.

2. É um testemunho de fé dos participantes.

Os discípulos creram no Senhor e O seguiram. Assim como nenhum incircunciso podia participar da festa da páscoa, também esta ceia é só para aqueles que experimentaram a redenção pelo sangue de Jesus. Êx.12:43-48.

3. Ela é uma ceia de comunhão mútua.

Em Israel nenhum membro do povo podia faltar. ( Nm. 9:13).
Isto também mostra que somente membros do corpo de Cristo podem tomar parte na ceia.

4. É uma ceia de adoração. Hb. 13:15.

5. É uma ceia de esperança.

Devemos anunciar sua morte até que Ele venha. l Co 11:26. Olhando para trás vemos seu grande sacrifício e à frente reconhecemos o que seremos através deste sacrifício.

A redenção do corpo é a conclusão de sua grande obra de redenção.

6. O maravilhoso final.

Eles cantaram um hino de louvor, o salmo 118. O caminho do Senhor foi do jardim Getsêmani até à cruz.

V. O QUE É A CEIA DO SENHOR? 1 CO 11:23-29.

1. Uma ordem do nosso Senhor: "...fazei isto...".

2. Em memória do seu amor: "... em memória de Mim".

3. Um laço de comunhão entre cabeça e membros.

4. Um testemunho de Cristo, seu sofrimento e morte.

5. Uma confissão de nossa esperança: "...até que Ele venha".

VI. "TEMOS TAMBÉM UM CORDEIRO PASCAL". I Co 5:7; ÊX. 12.

1. Ele foi escolhido por Deus. Jo. 1:29; Lc. 9:35.

2. Foi perfeito. 1 Pe. 1:19.

3. Imolado. Is. 53:7.

4. Nenhum dos seus ossos podiam ser quebrado. Jo. 19:36.

5. Seu sangue foi aspergido. Hb. 12:24.

6. sua carne foi comida. Jo. 6:50-56.

VII. A CEIA DO SENHOR. I Co. 11:23-29.

O pão e o vinho são símbolos singulares no seu significado e apontam para os fundamentos da fé cristã. O pão - "Meu corpo"; o vinho - "Meu sangue".

Nisto nós vemos:

1. A encarnação de Cristo.

a) O pão: a figura do seu corpo. O Senhor disse: "Um corpo me formaste". Hb. 10:5.

b) Jesus não tomou a natureza dos anjos, mas sim a nossa. Rm. 8:3.

c) Ele entregou-se voluntariamente. Fp. 2:7,8.

2. Sua devoção.

O Senhor agradeceu. Ele tomou o pão, o símbolo do seu corpo, que logo depois foi crucificado.

3. Seu sofrimento.

Ele partiu o pão. Judas, foi um instrumento na via dolorosa de Cristo. Ef. 5:2; Jo. 10:18; Mt. 18:7.

4. Sua substituição.

a) Este é meu corpo oferecido por vós. Lc. 22:19; Is. 53:5.

b) Da mesma forma o vinho, o precioso sangue, que foi derramado por nós. 1 Pe. 1:19.

5. Seu convite:

a) Tomai, comei, bebei. A expiação está consumada. Aproprie-se pela fé daquilo que aqui é oferecido simbolicamente. O sangue, o preço por nossas almas.

b) Sua finalidade: Fazei isto em memória de mim.

c) A gloriosa esperança: Até que Ele venha. Jo. 14:1-3.

VIII. O SANGUE DE JESUS.

O grande significado do sangue de Cristo já vemos no fato dele ser citado mais de 400 vezes na Escritura.

Aquele que compreende, pela fé, o grande valor do precioso sangue de Cristo, é salvo e perfeito perante o trino Deus e tem a vida eterna.

1. O sangue de Jesus é o preço da nossa redenção. Ef. 1:7; At. 20:28; Cl. 1:14; 1 Pe. 1:18,19; Ap. 5:9.

2. O sangue de Cristo é a base do perdão, porque, sem derramamento de sangue, não há perdão. Hb. 9:22; Ef. 1:7; Lv. 17:11.

3. O sangue de Cristo é a base da nossa justificação. O sangue é a base, a fé é o meio para alcançá-la e a ressurreição é a prova. Rm. 5:9; 5:1; 4:5; Cl. 2:12sgs.

4. O sangue de Cristo é o alicerce da nossa paz. Jesus fez a paz pelo seu sangue. Cl. 1:20; Rm. 5:1.

5. O sangue de Cristo é a base da nossa purificação. O sangue purifica de todo pecado. 1 Jo. 1:7; Ap. 1:5; Hb. 9:14.

6. O sangue nos assegura o acesso a Deus. Nós temos intrepidez para entrar no santo dos santos. Hb. 10:19-25.

7. Pelo sangue de Cristo nós fomos aproximados de Deus. Ef. 2:13.
8. O sangue de Cristo é a garantia para a comunhão. 1 Co. 10:16,17.

IX. EXAMINE-SE, POIS, O HOMEM A SI MESMO. I Co. 11:28; 2 Co. 13:5.

Nada é tão importante para o filho de Deus, quanto o constante auto-exame, pois facilmente nós nos enganamos. Faça-o:

1. Agora. Tudo deve vir à luz. Tudo deve ser julgado na luz de Deus.

2. De boa vontade.

Estamos preparados para trazer o pecado oculto, à luz? Gn. 3:8 ss.

3. Profundamente.

Não chame de inofensivo o que Deus chama de pecado. Ml. 3:7-9; Ag. 1:2 ss.

4. Sem temer. Na luz da palavra. Hb. 4:12.

5. Sem piedade. "Despedace a Agague".1 Sm. 15:33; Mt. 5:29.

6. Com sinceridade.

Não como Geazi ou Acã. Js. 7; 2 Rs. 5.

7. Orando. Sonda-me. Sl. 139:23,24.

Este juízo próprio é a primeira exigência para uma participação abençoada na mesa do Senhor.

X. A MESA DO SENHOR.

- É uma mesa farta e rica. Pv. 9:2; Sl. 23:5.

- É uma mesa real (de rei). 2 Cr. 9:4. Sobre esta mesa há:

1. Pão para alimento. Jesus é o pão da vida. Jo. 6:35.

2. Água para refrigério. Ele é a água da vida. Jo. 4:14.

3. Leite para as crianças em Cristo. 1 Pe2:2.

4. Alimento sólido para adultos. Hb 5:14.

5. Fruto para o paladar. Ct 2:3.

6. Vinho para nos alegrar. Is 55:1.

XI. O PÃO E O CÁLICE

A frase "Isto é o meu corpo" (como também "Este é o meu sangue") se qualifica como uma das passagens mais vigorosa­mente debatidas em todas as Escrituras, que variam desde a interpretação dos católicos romanos de uma transubstanciação, até a visão de Zwinglio de que a Ceia é simplesmente uma recordação da morte de Jesus. Estas declarações devem ser entendidas metaforicamente.

O pão representa o corpo de Jesus, e o cálice representa o seu sangue. O gênero do pronome demonstrativo "isto" no verso 24, é neutro, enquanto a palavra pão é masculina.

Jesus, então, não poderia estar dizendo: "este pão é literalmente o meu corpo".

Pode se referir à ação inteira, como o segundo isto faz neste verso (58), de acordo com a frase "fazei isto em me­mória de mim".

- Paulo então acrescenta duas declara­ções importantes a respeito de Jesus. O corpo de Jesus, representado pelo pão, é partido “por vós”.

A preposição é freqüentemente usada em cone­xão com a morte sacrificial de Jesus. Seu significado básico é “em lugar de, por causa de”; Jesus morreu por nós, em nosso lu­gar. Além disso, Ele disse “fazei isto em memória de mim” ( v.26).

Ao participarem da Ceia do Senhor, os crentes devem recordar o significado de sua morte e serem edificados, por fazê-lo. Mas note que Jesus disse "em memória de mim", e não "em memória de minha morte".

Isto inclui o fato de lembrar-se também de sua ressurreição, implicando que o memorial deveria ser observado no primeiro dia da semana. Esta recordação é mais que um exercício in­telectual; envolve "uma percepção daquilo que é lembrado".

A Páscoa judaica era uma ocasião para recordar a libertação que Deus dera a seu povo (Êx 12.12; 13.9; Dt 16.3); no­tamos novamente que Cristo, em sua morte, é a nossa Páscoa 2Co 5.7.

- Muito do que foi dito a respeito do pão aplica-se igualmente ao cálice. Mas é sig­nificativo observar que Jesus não disse "Este cálice é o meu sangue", mas, "Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue" (v.25).

A doutrina da transubstanciação dificilmente seria capaz de explicar como “este cálice” (que é na realidade uma metonúnia (metáfora/comparação), significando "o conteúdo deste cálice") pode ser literalmente transformado em uma aliança (ou Testamento) - a nova alian­ça (ou o Novo Testamento).

O Antigo Testamento previu uma nova aliança que substituiria a antiga Jr 31.31-34; Ez 36.25-­27; d. Hb 8.7-13; 9.18-20). A antiga ali­ança foi instituída por meio de um sacri­fício, "o sangue do concerto" (Êx 24.5-8). Da mesma forma, a nova aliança foi inau­gurada por meio do sangue de Cristo.

Se você está em plena comunhão com Deus e com a tua Igreja local. Participe regularmente deste ato glorioso de comunhão do Corpo de Cristo, pois Jesus disse que para termos parte com Ele temos que assim fazer para honra e glória do nome do Senhor, amém!

O VALOR DO REINO DOS CÉUS

O VALOR DO REINO DOS CÉUS
Mateus 13:44-51
 Quanto é que vale a salvação?
 Quanto é que vale uma alma?
Jesus nos contou três parábolas seguidas sobre o valor do Reino de Deus:

                           O REINO DOS CÉUS, UM TESOURO ESCONDIDO – Mat 13:44

Nos dias de Jesus, a lei determinava a compra da terra para que pudesse ser explorada nela
algum tesouro. E assim havia um procedimento nada ético de esconder o tesouro para evitar a
sua supervalorização. Concentremo-nos no tesouro em si, a fim de compreendermos essa
parábola.
Você acaba de descobrir a existência de um grande tesouro que é Jesus e agora a grande
questão é saber o quanto você está disposto a pagar para adquirir esse tesouro? Para muitos
que vivem apegados às riquezas, aos prazeres carnais, aos compromissos com o mundo
corrupto e perverso, aos enganos religiosos e filosóficos, torna-se muito difícil “se desfazer”,
“vender tudo” para adquirir o ingresso no Reino dos Céus!
O Tesouro do Reino dos Céus foi revelado a você e agora é comprar ou perder, qual será a
sua decisão?

                O REINO DOS CÉUS, UMA PÉROLA VALIOSA – Mat 13:45-46

Jesus comparou o Reino de Deus a uma pérola de grande valor disponível ao homem que
entendesse de “pérola” e que sabendo reconhecer o valor de uma pérola rara, se esforçaria
para adquiri-la.
Hoje você encontrou essa “pérola rara de grande valor!” Essa pérola é Jesus, é o Reino de
Deus! E ela está a sua disposição por um preço acessível, ela é oferecida gratuitamente. Você
precisará “vender tudo o
que possui”, isto é, colocar essa “Pérola Rara” como superior a tudo o
que você tem, a tudo o que você conseguiu juntar até hoje.
Quando o apóstolo Paulo encontrou essa “Pérola de grande valor”, considerou tudo o que
possuía como sem valor para adquiri-la (Fil 3:8). Você precisa fazer o mesmo para adquirir
essa “Pérola” que é Jesus e assim entrar no Reino dos Céus, pois tudo o que possuímos,
todos os nossos bens, não tem valor diante do Reino dos Céus e não compram a nossa
salvação!
Devemos, portanto, colocar essa “Pérola” que é Jesus em nosso coração, pois “onde estiver o
nosso tesouro, aí deve estar o nosso coração” (Mat 6:21).

CONCLUSÃO:

O reino dos Céus é finalmente comparado a uma grande pescaria, uma rede
lançada ao mar e isso faz referência ao julgamento final, onde os anjos de Deus separarão os
salvos dos não salvos (Mat 13:48-49).
E naquele grande dia, onde você estará?

 Em que grupo
você será encontrado?

Através das Células, anunciamos o Valor do Reino dos Céus e lançamos as Redes do
Evangelho. Entendestes todas estas coisas (Mat 13:51)? Então chegou a hora de colocar em prática:
Adquira esse Tesouro, essa Pérola!

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